Se eu perguntasse para 10 crianças se elas preferem passar um dia explorando as diversidades da natureza em uma trilha de um parque ou passar o dia jogando vídeo game, acredito que todas optariam por ficar em casa brincado com os eletrônicos e ainda iriam dizer que é chato ficar vendo plantas. Esse comportamento, segundo o escritor norte-americano Richard Louv, é denominado Transtorno de Déficit de Natureza.
A falta de contato com a natureza, segundo o autor, faz com que os adultos percam o lugar do coração nas lembranças. Antigamente, as crianças corriam de lá pra cá, se sujavam de lama, chegavam em casa machucados. Hoje, uma criança é levada ao médico em função de obesidade e transtornos de atenção, bem diferente de tempos atrás. Depois que crescem, o único lugar que se lembram da infância é o próprio quarto.
É claro que os tempos mudaram, a violência cresceu, a tecnologia vem avançando e se aperfeiçoando a cada dia. Porém, não devemos ser prisioneiros disso. A criança não precisa e não deve sair sozinha para explorar parques, mas pode ir acompanhada dos pais, brincar com o cachorro em alguma fazenda, pisar na lama, tomar um banho de chuva. Esse contato oferece aos pequenos uma maior noção e vontade de querer cuidar do planeta. Afinal, se eles não têm esse contato e o estímulo de preservar, por que eles serão aqueles que irão salvar o planeta no futuro? Por que vamos colocar a responsabilidade em uma geração que nem se quer tem o costume de aproveitar dos benefícios da natureza?
Estamos muito acostumados a levar a vida do jeito que nos conduzem a levá-la. Temos que quebrar as regras e os tabus para viver de forma que as crianças também possam aproveitar da maior riqueza que o planeta pode lhes proporcionar. Vamos fazer com que hábitos antigos sejam resgatados do fundo do baú. Vamos tentar estimular, desde já, o espírito de preservação nas crianças, porque se continuar do jeito que está, não irá restar natureza. Aí sim as crianças terão que ficar trancadas em casa, olhando para telas eletrônicas e vivendo um mundo artificial. Temos uma escolha, agora basta saber se nós queremos uma vida artificial ou real.
A falta de contato com a natureza, segundo o autor, faz com que os adultos percam o lugar do coração nas lembranças. Antigamente, as crianças corriam de lá pra cá, se sujavam de lama, chegavam em casa machucados. Hoje, uma criança é levada ao médico em função de obesidade e transtornos de atenção, bem diferente de tempos atrás. Depois que crescem, o único lugar que se lembram da infância é o próprio quarto.
É claro que os tempos mudaram, a violência cresceu, a tecnologia vem avançando e se aperfeiçoando a cada dia. Porém, não devemos ser prisioneiros disso. A criança não precisa e não deve sair sozinha para explorar parques, mas pode ir acompanhada dos pais, brincar com o cachorro em alguma fazenda, pisar na lama, tomar um banho de chuva. Esse contato oferece aos pequenos uma maior noção e vontade de querer cuidar do planeta. Afinal, se eles não têm esse contato e o estímulo de preservar, por que eles serão aqueles que irão salvar o planeta no futuro? Por que vamos colocar a responsabilidade em uma geração que nem se quer tem o costume de aproveitar dos benefícios da natureza?
Estamos muito acostumados a levar a vida do jeito que nos conduzem a levá-la. Temos que quebrar as regras e os tabus para viver de forma que as crianças também possam aproveitar da maior riqueza que o planeta pode lhes proporcionar. Vamos fazer com que hábitos antigos sejam resgatados do fundo do baú. Vamos tentar estimular, desde já, o espírito de preservação nas crianças, porque se continuar do jeito que está, não irá restar natureza. Aí sim as crianças terão que ficar trancadas em casa, olhando para telas eletrônicas e vivendo um mundo artificial. Temos uma escolha, agora basta saber se nós queremos uma vida artificial ou real.
*Texto escrito pela blogueira Mariana Lemos